O tema Besta é por si só um tema
convidativo e muito debelado entre aqueles que buscam conhecimento das
profecias bíblicas.
Provavelmente é o tema que provoca mais
interesse entre os pesquisadores das profecias.
Muito se tem debatido sobre o assunto,
mas ainda assim não há consenso quanto à pessoa da besta. Talvez porque deixamos
de estudar por nós mesmo. Ou porque os argumentos humanos são colocados acima
dos escritos bíblicos. Ou seja, preferimos acreditar no mais difícil do que na
simples explicação que a palavra de Deus nos dá.
Neste estudo não pretendo introduzir uma nova besta além daquela que
já foi introduzida pelos pesquisadores bíblicos. Pretendo sim, apresentar a
minha visão sobre o assunto. Isto, claro, poderá fortalecer uma das linhas de
pensamento sobre a identidade da besta.
Reitero
a pergunta do titulo: Quem é a besta?
O
mundo religioso cristão, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não está
de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio a
partir de Roma (Papado). Outros afirmam que a besta (líder do Islão) ainda não
veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual,
de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo, instaurando seu trono em
Israel. Curiosamente ambos, os pretéritas como os futuristas dizem basear suas
conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não
esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação
privada", e que, é necessário que permitamos que ela (besta) mesma seja
quem os escritos nos revelem, passo a passo, o significado de seus símbolos.
Minha
posição é que a besta/anticristo não pode sair de Roma, ou seja, a besta não
pode sair da Europa, África ou das Américas. A besta tem de ser por natureza
inimiga mortal de Israel, porque é contra Israel que numa primeira instancia vai
guerrear. Logo, a besta/anticristo virá do médio oriente.
Analisemos
o capítulo 13, olhando para cada detalhe que João e Daniel falaram sobre a
identidade da besta:
- E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. (Apoc. 13:1)
Quando
se olha para este versículo Roma é pensada como sendo o último reino/besta que
cumpre a profecia do tempo do fim, mas este pensamento é errado. Por incrível
que pareça, Roma foi um império descartado pelo profeta João (falaremos mais
adiante), como Deus nem sequer mostrou a Daniel que o seu povo iria sofrer na
mão deste império (Romano).
A
interpretação de uma boa parte dos estudantes escatológicos escorrega quando
agrupam sequencialmente os quatro reinos imperialistas que Daniel descreveu. Ou
seja, a falha surge porque se coloca o último reino imediatamente após o reino
da Grécia.
Queridos, o último reino da besta não é logo a seguir ao império Grego, pois este império
é o império do tempo do fim. E, isto começa a ser perceptível quando o profeta
diz que o quarto reino aparece e sujeita (conquista) todas as coisas,
incluindo os três primeiros impérios (Daniel 2:40), mas Roma nunca fez isso. O
império Romano nunca conquistou o reino da Pérsia. Não conseguiu conquistar a
maior parte do império grego, e manteve subjugada a Babilônia por apenas um
período de tempo muito curto.
É
neste sentido que chamo atenção aos versos bíblicos de Daniel 2. Cada
detalhe é importante para compreendermos o que o autor quer transmitir.
- Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios... (Dan. 2:34,35)
Como
diz o texto, isto significa que quando o Filho do Homem (Pedra cortada sem
auxílio de mãos) chegar a esta terra, Ele irá destruir não só os pés de ferro e
barro, mas vai junto o bronze (é o império Grego, hoje está localizado na moderna Turquia),
a prata (é o império dos Medos-Persas, atualmente é o Irão) e o ouro (é o império
Babilônico, atualmente localizado no Iraque). Então, imagina que Cristo venha e
destrua o papa Francisco, o vaticano e tudo o que envolve o antigo império
Romano. Como é que o governo Babilônico (Iraque), Medo-Persas (Irão) e Grego
(Turquia) poderiam ser destruídos ao mesmo tempo? A destruição do vaticano e
seu papa na Europa afetaria o mundo Islâmico no médio oriente ao mesmo tempo?
Estes
dois detalhes em Daniel 2 deveriam nos fazer refletir sobre a posição
geográfica do último império neste mundo. Pois, quando a Pedra destruir o
império da besta do tempo do fim destruirá ao mesmo tempo (foi juntamente esmiuçado) os impérios de
Bronze, prata e ouro.
Esta
é exatamente a mesma visão que Daniel nos passa no capítulo 7:
- Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo. (Dan. 7:11,12)
A
cena é indiscutível e transmite o tempo em que o Filho do Homem desce a terra e
prende a besta para ser queimada.
Por
outro lado, Daniel viu claramente que o governo desta besta não é um governo
isolado. Daniel viu que os outros três animais (Leopardo, o Urso e o Leão) estarão
vivos e aliados da besta. Até que o Filho do Homem chegará e matará a besta, e
tirará o domínio que o Leopardo/Turquia, Urso/Irão e o Leão/Iraque terão sobre o mundo. Ou seja, o governo da besta do tempo do fim é uma
parceria com os outros animais, a saber: Leopardo, Urso e o Leão.
Será
que isto não prova que geograficamente o ultimo reino da besta não é o Romano?
Como
disse acima, a interpretação de alguns dos estudantes de escatologia escorrega quando
tentam sequenciar o quarto império com os demais. Parece incompreensível, mas o
quarto império da visão de Daniel não pertence a Israel do passado. Isto é, o
quarto império nunca perseguiu a Israel passada. Perseguirá, sim, a Israel
moderna (atual) refundada em 1947. Percebam:
A
cabeça de ouro é Babilônia;
O
peito e braços de prata são os Medos e Persas; os dois braços simbolizavam que
havia dois reinos num só. O facto de estarem ligados pelo peito simbolizava que
eram reinos unidos entre si.
O
ventre e as coxas representam a Grécia; O ventre representa Alexandre, o
Grande, enquanto que as duas coxas são os dois principais reinos que surgiram a
partir poderoso império de Alexandre. Embora o reino Grego dividiu-se em quatro
partes, foi apenas dois reinos que se fortaleceram o bastante e que Daniel os
referencia simbólica nas coxas da estátua: os Selêucidas e Ptolomaicos.
Contudo, é a partir deste ponto que precisamos tomar atenção, pois o último reino (as
pernas) já nasce dividido. E, com certeza, sabemos que o império romano não
nasceu dividido. Isto quer dizer que, quando Daniel fala das pernas de ferro e
os pés de ferro e barro não o faz direcionando o leitor ao império Romano. As
pernas como extensão das coxas são na verdade a volta do império grego dividido
(Selêucidas e Ptolomaicos).
E é no capítulo 11 de Daniel que se percebe a localização do reino da besta, como se percebe que o reino da besta nunca veio o império romano, mas sim, do antigo império dividido da Grécia.
- Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles. (Dan. 11:3,4)
A
partir deste ponto o profeta faz alusão ao reinado de Alexandre e a divisão do seu
reino depois da sua morte, em quatro partes.
O
que se segue até o fim de todo o capítulo são guerras e guerras entre os reinos
divididos. Mas é em meio a estas guerras que emerge a figura de um rei feroz, que é designado noutros capítulos de Daniel como o chifre pequeno ou a besta. Por isso, é importante observar duas
grandes referencias que o profeta faz no capitulo todo:
Primeira:
Embora o reino de Alexandre fosse dividido em quatro partes (figura abaixo),
Daniel só fez referencia a dois dos quatro reinos divididos. Reinos (do norte e
do sul) estes, que entram em guerra um contra o outro até o aparecimento da
besta e sua morte (Vinda do Filho do Homem).
Segundo:
A besta do tempo do fim procede do reino do norte.
Por
falar em reino do norte, norte em relação a quem? Os reinos do sul e norte que
Daniel fala no capítulo 11 são em relação a que ponto geográfico? Responder estas perguntas permitirão ao querido leitor perceber onde fica exatamente o reino da besta. E a resposta está bem a nossa frente. Israel (Jerusalém) é o ponto de
referência do profeta Daniel. Israel é o ponto médio entre um e outro hemisfério (norte e sul).
Agora,
o reino do norte (reino da besta) procede de que antigo império? Claro que
procede do império do grande imperador Alexandre, o grande (Grécia)
Amigos,
também é verdade que é dito que Roma estava dividida. Sim, é verdade. Mas
Roma não nasceu dividida, tal como Daniel explica no capítulo 11 o nascimento
dos reinos do Norte e Sul. Por outro lado, e o mais importante, Roma não foi
dividida em Norte e Sul. É só vislumbrar novamente a imagem onde constam as
regiões que o império Romano conquistou para percebermos que Roma foi dividida
em Ocidente e Oriente, no ano de 395 d.c, após a morte do imperador Teodósio.
Mas
Daniel não fez a primeira abordagem sobre a localização geográfica da besta (reino do norte) no capítulo 11. Quando no capitulo 7 fez referencia sobre o
chifre pequeno (Dan. 7:11) que proferirá palavras insolentes contra o Altíssimo,
no capítulo 8, Daniel esclarece de onde procederá este chifre.
- E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para os quatro ventos do céu. E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa. (Dan. 8:8,9)
Quando
Daniel procurou entendimento sobre a cena o anjo lhe respondeu:
- Mas o bode peludo é o reino da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; (Dan. 8:21)
A
profecia Daniel volta a esclarecer mais uma vez que, a partir do reino dividido
da Grécia se levantará o chifre pequeno (Dan. 8:22,23). O rei Feroz que terá
poder, mas não da sua própria força (Dan. 8:24).
E
por que este chifre pequeno crescerá muito para o sul (Dan. 8:9)? Tal como Daniel
11 explica, são as guerras travadas e vencidas contra o reino do sul que
explicam o crescimento acentuado para o sul deste rei feroz.
Daniel
não parou por aí. Depois do capítulo 8, Daniel volta a posicionar
geograficamente a besta fora do império Romano.
- Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias. (Dan. 10:14)
A
preocupação do anjo foi esclarecer o que Daniel até a data, mesmo depois de
varias revelações (Daniel 2,7 e 8) ainda não havia entendido. Ou seja, toda a
conversa que o anjo trava com Daniel está relacionada com os últimos dias (o
aparecimento da besta e a grande tribulação).
E
novamente o anjo esclarece que nos derradeiros dias o império Grego se
levantará para dar término a profecia (Dan. 10:20).
Alguém
poderia confrontar: Artur, o profeta João não teve esta visão. Toda a profecia
de João gira em torno do Papado, então, como é que dizes que a besta é o
império dividido da Grécia que já passou há muito tempo?
Será
que o profeta João fala diferente do profeta Daniel? Será que o profeta João também viu
o renascimento do império Grego?
Vejamos,
então, se em algum momento João falou sobre a besta Romana:
- E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. (Apoc. 13:1)
Embora
seja pretensão de João mostrar a besta ao longo do tempo (sete cabeças), no
qual, ela (besta) subjugou o povo de Deus, seu objetivo principal é identificar
aquela que há de subjugar Israel e o mundo no tempo do fim. Por isso João
mostra que a besta do tempo do fim terá dez chifres/reis auxiliando-o, ou seja,
a besta que há de surgir governará o mundo com o apoio de dez reis.
- Os dez chifres que você viu são dez reis que ainda não receberam reino, mas que por uma hora receberão autoridade como reis, juntamente com a besta. (Apoc. 17:12)
Mas
quando voltamos nossa analise para as sete cabeças, toda compreensão que parecia lúcida
começa a fazer confusão. Sim, irmãos, identificar a besta do tempo do fim, como
tendo sete cabeças parece não fazer muito sentido, uma vez que, no capítulo 17,
o profeta João apresenta algumas delas (cabeças/reinos/reis) caídas/passadas. Cabeças que deixaram de existir.
- São também sete reis. Cinco já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu; mas, quando surgir, deverá permanecer durante pouco tempo. (Apoc. 17:10)
João diz que uma cabeça ainda existe, e isto significa que as cinco primeiras já não existem. Se
cinco cabeças não existem, como é que pode existir uma besta do tempo do fim com
cabeças que não existem?
Queridos, para entendermos porque João coloca as sete cabeças, mesmo que cinco já tenham deixado
de existir, devemos olhar conforme os profetas de Deus olham para a uma besta.
Para tal precisamos recuar no tempo da bíblia em que algumas nações começaram a
demonstrar o seu poder nas regiões em que se encontravam.
Algumas
nações usaram sua força bélica na ocupação e expansão de seus territórios.
Muitos reinos se impuseram em relação a outros e alguns poucos subjugaram a
muitos. Só que o mais importante verificar aqui, é que nenhuma das nações que subjugou
os outros reinos foi considerada besta pelos profetas. A menos que fizesse
contra o território de Israel e o seu povo, a expansão territorial por parte dos reinos
imperialistas não era vista pelos profetas de Deus como sinônimo besta, senão não teríamos somente quatro bestas, mas dezenas e dezenas de bestas espalhadas pelo mundo.
Então,
meus queridos, precisamos vislumbrar como os profetas: só é besta aquele reino ou rei que escraviza, subjuga o povo de Deus, a
saber: Israel.
E deste ponto de vista o papado falha mais uma vez, pois a historia mundial não tem nenhum registo onde coloca o papado como tendo escravizado/subjugado Israel.
E deste ponto de vista o papado falha mais uma vez, pois a historia mundial não tem nenhum registo onde coloca o papado como tendo escravizado/subjugado Israel.
Depois
do pormenor acima (besta é aquele rei que subjuga Israel), é preciso deixar
que seja o profeta/bíblia falar sobre a identidade da besta. Digo isso, porque muitos
hoje tem o papado como besta devido aos ensinos dos reformadores cristãos em
suas épocas.
Lutero
(1483-1546)
Calvino
(1509-1564)
Thomas Cranmer (1489-1556)
John Knox (1514-1572)
Matthew Poole (1624-1679)
Matthew
Henry (1662-1714) entre outros.
Alguns
deles antissionistas, outros inocentes quanto à posição que Israel ocupa na
historia profética. Todos afirmaram que a besta é o papa e esta teoria continua
até hoje.
E
a pergunta que se coloca a este ensino é: Com base em que verso é que se coloca
o papa como a besta?
Amigos entendam! Não é o Artur que afirma que cinco já caíram (Apoc.
17:10). Não é o Artur nem deve ser outra pessoa. Foi o profeta João, no século
1, que afirmou em "alto e bom som": "Cinco já caíram". "Cinco
não existem mais".
Mas
o que faz menos sentido (acho eu) é colocar o papado nesta profecia. Alguém, lucidamente, pode afirmar que antes de João já haviam caído cinco Papas? Não sei
até que ponto os "entendidos" das profecias apocalípticas conseguem
enxergar um papa na época de João: "um ainda existe".
Afinal,
o primeiro papa é, ou não é posterior a João? Faço esta pergunta, porque para o
profeta João, no século 1, só faltavam mais duas bestas aparecerem (a sétima cabeça e o oitavo rei), isto é: Cinco já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu;
mas, quando surgir, deverá permanecer durante pouco tempo, e, é da
sétima cabeça que virá o oitavo rei/besta (Apoc. 17:11).
Sabendo
que o papado não é do tempo de João, então, quem são as cinco bestas/cabeças
que o profeta disse que caíram?
Para
a pergunta acima precisamos retirar os nossos olhos do cristianismo e voltá-lo
a Israel. Só voltados a Israel é que conseguimos perceber e reformular a
pergunta de forma mais clara: Quem são os cinco reis ou as cinco cabeças/reinos
que no passado subjugaram Israel?
A
história revela que até ao tempo do profeta João Israel havia sofrido na mão de
cinco reinos. Estes são: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia.
E
qual era o reino que os subjugava (um ainda
existe) na altura em que João escreveu o livro de Apocalipse? Roma era o
reino imperialista que subjugava Israel.
Ainda
assim, importa questionar sobre a sétima cabeça, a sétima cabeça/reino para
João ainda não havia emergido. Então, que besta é esta que está por vir? Vem de
Roma (papado)? Ou de outro reino?
O
mais notável na visão de João, no capítulo 17, é que na identificação da besta
ele descarta por completo o império Romano. Para João o império romano era simplesmente um figurante na cena profética:
- A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei. É um dos sete, e caminha para a perdição. (Apoc. 17:11)
Primeiro,
João afirma que cinco já passaram, fazendo alusão aos impérios Egípcios,
Assírios, Babilônico, Medo-Persas e Grego. Agora João afirma que a besta que está
para emergir com os dez chifres/reis "não
é esse reino que agora nos subjuga".
Embora
João afirme que a besta virá dos sete, mas concretamente dos cinco reinos
citados acima juntamente com Roma, e de um destes seis formar-se-á o sétimo
reino (vai durar pouco), para posteriormente se levantar o oitavo
reino/rei, João, por outro lado, retira Roma de cena.
Se
o amigo leitor inverter este verso:
- A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei.
João
afirma que a besta/rei do tempo do fim, aquela que há de subjugar a Israel (o oitavo rei) não procede (não vem) da
besta/reino (império Romano) que os subjugava na altura em que ele escreveu
apocalipse (agora não é). A
besta/rei que há de vir, procederá de um dos cinco reinos que já havia subjugado
Israel (A besta era).
Procurar
a besta do tempo do fim no presente do profeta João (um ainda existe ou seja, no império romano) é estar fora daquilo que o profeta
revelou. É se posicionar além das escrituras e ao lado dos argumentos humanos.
Então,
meus queridos irmãos, é a partir da "besta
que era (os cinco reinos que caíram)"
que devemos procurar a sétima cabeça e o oitavo reino/rei. É a partir das cinco
cabeças: Egito, ou Assíria, ou Babilônia, ou Medo-Persas ou Grécia que devemos
procurar a sétima cabeça e o oitavo Rei.
- E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. (Apoc. 13:2)
A
besta do tempo do fim que João, no capítulo 17, esclarece como sendo a besta
que era, é a mesma que João, no capítulo 13, diz ser composto pelo governo
Grego (leopardo), em segundo, pelo urso (Medo-Pérsia), e, por último, pelo
governo Babilônico.
Queridos,
a sequência (Leopardo, Urso, Leão) apresentada por João não é inocente. Daniel também
o fez na estátua. Curiosamente depois da pedra cortada sem auxílio de mãos destruir
os pés de ferro e barro, Daniel diz que a pedra destruirá juntamente o bronze (Leopardo),
a prata (Urso) e o ouro (Leão).
Esta
sequência não só não é inocente como no próprio capítulo 13 de Apocalipse, João
deixa um símbolo que se fosse estudado, poderíamos ver claramente que a besta é aquela que
era (Apoc. 17:11) e que o seu reino emergirá do império dividido de bronze (Coxas).
Poderíamos ver que, tal como Daniel falou, João também mostra que a besta do
tempo do fim é um homem do império Grego (leopardo). Poderíamos ver que a besta
do tempo do fim é um rei que virá a norte de Israel (Dan. 11).
Vejamos
o símbolo:
- E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. (Apoc. 13:1)
João
viu a besta subir do mar. Primeiro, e fundamental, é entender que nesta frase a
palavra mar está no singular, isto é, é um único mar. Uma vez que existem
vários mares, este mar que João viu é um mar especifico e que precisa ser
encontrado. Se assim é, de que mar se trata? Ou melhor, o que significa
profeticamente mar?
O
próprio João nos dá um vislumbre do que pode ser um mar quando o profeta
esclarece que muitas águas (plural) são povos, e multidões, e nações, e
línguas. Assim sendo, é claro que mar (singular) se trata de uma nação, um
reino (Apoc. 16:10).
O
mar que a besta emergiu é na verdade o mar (nação/reino) que o próprio
satanás estabeleceu o seu trono aqui na terra: e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. (Apoc.
13:2), ou seja, satanás tem um trono estabelecido numa das nações deste
mundo, e, é a partir daí que a besta vai aparecer ao mundo.
Este território onde está situado o trono da besta foi descrito pelo Filho do Homem. Cristo foi preciso em dizer a cidade em que satanás erigirá o seu trono terreno. E, este (trono) não está em Roma/vaticano como muitos têm pregado e sem
nenhum fundamento.
- Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. (Apoc. 2:13)
Quando
o Filho do Homem se encontrou com o Profeta João fez questão que este (João)
escrevesse cartas para enviar para as igrejas espalhadas pela Ásia menor. E dentre elas havia uma igreja que
habitava numa cidade onde Satanás estabelecerá o seu trono, a saber: em Pérgamo.
E
onde fica Pérgamo?
Primeiro
é que Pérgamo não é a atual Roma (vaticano).
Segundo e é impensável que um muçulmano de Pérgamo possa se tornar papa um dia.
Pérgamo é uma cidade antiga da Ásia Menor. Mas o mais curioso é que todas as setes cidades que o Filho do Homem enviou cartas, por meio de João, pertencem a uma única nação. Ou seja, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia são todas cidades pertencentes a Turquia, o antigo império Grego.
Segundo e é impensável que um muçulmano de Pérgamo possa se tornar papa um dia.
Pérgamo é uma cidade antiga da Ásia Menor. Mas o mais curioso é que todas as setes cidades que o Filho do Homem enviou cartas, por meio de João, pertencem a uma única nação. Ou seja, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia são todas cidades pertencentes a Turquia, o antigo império Grego.
Queridos, quando
o profeta diz que se posicionou sobre a areia do mar e viu a besta a emergir deste mar, o profeta quis dizer que se posicionou próximo da Turquia e viu que da nação Turca,
capital do antigo império Grego, onde satanás colocará o seu trono, irá se
levantar um rei feroz que governará a terra.
- E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. (Apoc. 13:3)
Olhemos
detalhadamente neste verso juntamente com aquilo que João diz no capítulo 17:
Primeiro:
João diz que cinco cabeças já caíram e as cinco que caíram são: Egito, Assíria,
Babilônia, Medo-Persas, Grécia (Apoc. 17:10).
Segundo:
João diz que o oitavo rei é a besta que era, ou seja, o oitavo rei emergirá de
uma das cabeças que caíram (Apoc. 17:11).
Se uma das cabeças feridas/caídas (cabeças que deixaram de existir) vai receber a cura, isto quer dizer que, uma das cinco cabeças/impérios será erguido novamente.
Como
vimos no artigo: "O Grande Sinal No Céu. Parte 2", quando a terceira
trombeta tocar satanás será expulso do segundo céu. Descerá e assumirá o seu o
poder no seu trono terreno. Trono este, como vimos, está localizado em Pérgamo, na Turquia.
E,
é nesta cabeça caída/ferida (deixou de existir como império), sobre
o qual satanás estabelecerá o seu trono, (Apoc. 13:2) que se levantará o oitavo
rei, o rei do norte. É em Pérgamo, na Turquia, o antigo bastião Grego, que o
oitavo rei vai emergir e receber o poder das mãos de Satanás, que nesta altura
estará confinado na terra.
Amigos,
com certeza os profetas João e Daniel falam da mesma besta e ambos mencionam
que ela há de emergir a partir do império dividido da Grécia. Enquanto que Daniel
posiciona a besta do tempo do fim no hemisfério norte de Israel (reino do
norte), João é mais preciso, pois não só coloca a besta a norte de Israel como
identifica a cidade que a besta há de emergir.
Estudado
isto, pergunto novamente: Quem é a besta? De onde virá a besta? Será um Homem do cristianismo ou do Islamismo? Quem dentre as duas personagens não aceita que Cristo é o Filho de Deus (anticristo: Jo. 4:2,3; 5:1)?
“Consolai-vos,
pois, uns aos outros com estas palavras”
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