sábado, 28 de janeiro de 2017

O Grande Sinal No Céu. Parte 2

Quando Cristo esteve no monte das oliveiras com os seus discípulos ensinando-os sobre os sinais da sua volta falou-lhes dos falsos Messias,
as guerras, rumores de guerras, doenças, fome, terramotos em vários lugares não disse que isso seria o fim das dores. Disse que tudo aconteceria, mas que seria o principio delas (dores).

Se prestarmos atenção na sequência da oratória de Cristo no monte das oliveiras percebemos que o inicio do fim (princípios das dores) está relacionado com o aparecimento da sua "Sósia". Não física, mas espiritual. Ou seja, Cristo marcou o principio das dores com a vinda dos falsos cristos (Mat. 24:4,5). E estes falsos cristos dirão: Eu sou o Cristo (Messias). É neste pormenor que devemos ficar atentos, porque este item responde ao primeiro acontecimento do inicio do Fim. Assim, devemos estar atentos aos falsos Messias que a partir daqui se levantarão em Jerusalém e que dirão: Eu sou o Cristo (Messias).

Noutro tempo, quando já estava no céu, Cristo por meio de seu anjo mostrou a João o grande sinal no céu. Com certeza João nunca saberia que este sinal se cumpriria a 23 de setembro de 5777 no calendário Hebraico ou a 23 de setembro de 2017 no Gregoriano, mas de uma coisa João percebeu. Percebeu que o grande sinal não marcava o fim das dores. Marca, sim, o principio das dores profetizado por Cristo no monte das oliveiras.

Todo aquele que acompanha a sequência apocalíptica neste blog sabe que depois do Cordeiro se levantar do trono vem a sequencia dos selos. E se fizer uma comparação como que é descrito neste capítulo 12 notará alguma dificuldade, uma vez que este capítulo não mostra tal como Cristo predisse no monte das oliveiras.

Sabendo que o fim das dores é a grande tribulação, então, é fácil perceber que aquilo que o anjo revelou a João depois do grande sinal (inicio do fim) como a queda do grande dragão e seus anjos mostra um estado que é intermédio das dores.

Vamos nos entender:

Se a aparição dos falsos Messias, as guerras, rumores de guerras, fomes, doenças e terramotos são o principio das dores tudo o que acontece a posterior não significa que seja o fim das dores. Depois da simbologia nos primeiros seis versículos de apocalipse 12, João nos leva a uma batalha no céu entre o bem e o mal. Uma guerra entre Miguel e seus anjos e o dragão e seus anjos.

Antes de continuares com a leitura responde estas perguntas: Este batalha (Apoc. 12:7) é futura ou é passada (batalha que aconteceu antes da fundação do mundo)? O que o irmão acha? A batalha no céu já aconteceu ou será futura?

Para entendermos se a batalha passou ou não, precisamos recordar alguns pontos fulcrais que falamos nos artigos anteriores e que estão intrinsecamente relacionados com aquilo que vamos abordar hoje.

No artigo Apocalipse 5."Último Aquecimento para Prova Final" mencionei que Cristo não continuaria no santuário até a Sua volta a terra. Mencionei que o nosso Sumo Sacerdote sairia do santuário para realizar uma tarefa fora do terceiro céu e pouco antes de voltar a terra entraria de novo no santuário para receber autoridade e assumir a sua posição de Rei dos reis.

Como provar que o Cordeiro sairá do santuário? Ou mesmo fora do terceiro céu? Simples. Mas para tal precisamos observar dois detalhes importantíssimos que encontramos no capítulo 8 de apocalipse e que foram resumidos no artigo "O Toque das Trombetas".Parte 1:

Primeiro: No santo dos santos celestial existe uma tarefa que só o Sumo Sacerdote pode fazer. Se outra pessoa aparecesse no lugar do Sumo Sacerdote seria vã a tarefa, pois o Pai não o aceitaria.

Segundo: Ainda no santo dos santos celestial existe outra tarefa que só o Sumo Sacerdote deve fazer.

Observem: Se no primeiro caso, só o Sumo Sacerdote pode fazer, no segundo, só o Sumo Sacerdote deve fazer. Em causa está o poder e o dever.

No capítulo 8:1-6 João diz que houve silêncio no céu por quase meia hora, depois aparece um anjo a queimar incenso que sobe na presença de Deus com as orações dos santos.

A análise destes textos nos leva a perceber que o dever do Sumo Sacerdote não foi cumprido. Cristo "furtou-se" de fazer a tarefa que só Ele deveria fazer.

Só que antes da tarefa do dever, existe a tarefa do poder. E no mesmo contexto está subentendido que a tarefa que, só o Sumo sacerdote pode fazer fez. Em suma, o nosso Sumo Sacerdote realiza a tarefa primordial e essencial que só Ele poderia fazer, mas em contrapartida deixa de fazer a tarefa complementar que só Ele deveria fazer.

E, quais são estas tarefas?

Para entendermos precisamos olhar para trabalho realizado no santuário terrestre no Dia da Expiação. Não todo trabalho. Somente o trabalho que ele faz no santo dos santos.

Como sabemos, no dia da expiação, o sumo sacerdote antes de entrar no santíssimo intercede por si e sua família (Lev. 16:11). Depois da intercessão, a primeiríssima coisa que ele faz é entrar no santo dos santos com um incensário cheio de brasas e dois punhados de incenso e coloca-los diante do propiciatório onde está a gloria de Deus (Lev. 16:12,13) para que o fumo cubra todo propiciatório. Só depois é que é feita as purificações do santuário, da tenda da congregação e do altar com o sangue dos animais. Reparem:

Primeiro: Intercessão

Segundo: Queima do incenso diante do propiciatório

Terceiro: Expiação e purificação do santuário.

Agora voltemos para aquilo que Cristo mostrou a João. Olhando para o contexto de apocalipse, percebemos o mesmo tipo de solenidade que havia no dia da expiação do santuário terrestre, pois tal como o sacerdote entrava com o incensário e com dois punhados de incenso, igualmente, o anjo que se apresenta na presença de Deus entra com um incensário de ouro e é-lhe dado muito incenso para oferecê-lo junto com as orações de todos os santos.

Obs: A expiação e purificação que é feita depois da queima do incenso no santuário terrestre não é verificável no santuário do céu, porque no céu não há pecado. Deus não habita onde tem pecado. E expiação requer sangue para se purificar. Cristo já verteu uma só vez (Heb. 6:4-6).

Em apocalipse 8:1-6 parece transmitir que o primeiro ato nesta cerimonia é a oferta do incenso com as orações dos santos. Mas não é. Precisamos perceber que as orações dos santos não podem ser oferecidas sem que antes seja intercedida pelo Sumo Sacerdote. Ninguém, absolutamente ninguém tem mérito de tal forma que sua oração é atendida por Deus sem que passe pela intercessão do Cordeiro de Deus.
  • E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. (Apoc. 8:1)
Lembram-se do incenso que foi oferecido com as orações dos santos? Sim, estas orações só são atendidas, porque durante quase meia hora o nosso Sumo Sacerdote intercede por elas. Tal como no santuário terrestre a primeira tarefa do sumo sacerdote é a intercessão, aqui o Sumo Sacerdote também intercede.

O Cordeiro assumirá o papel que só Ele pode fazer. Ele é o único intercessor entre Deus e os homens (1Tim 2:5). E nenhuma oração o Pai aceitaria se antes não passasse pela intercessão do Único Intercessor que o Pai constituiu (Heb. 7:20-22).

Cristo cumpre com a tarefa que só Ele pode fazer sem duvida. Mas a tarefa que só Ele deveria fazer? O texto diz claramente que aparece um anjo a cumprir.

Então, pergunto: Não é este trabalho uma tarefa exclusiva do Sumo Sacerdote (queimar incenso diante do propiciatório)? Não seria o nosso Sumo Sacerdote a concluir com toda a cerimonia de purificação dos seus santos? Creio que todos percebem que só o sumo sacerdote é que deveria fazer este trabalho.

Se não concluiu o trabalho de purificação dos seus santos na terra não seria porque estava ausente do santuário?

Provavelmente alguém poderia dizer: Artur acho que estas a filosofar e construir as tuas ideias naquilo que o texto não diz. Ou ainda perguntar: Como provar com textos bíblicos que o Cordeiro sai do santuário?

Parece que sim, mas precisamos compreender que se o Sumo Sacerdote estivesse no santuário, Deus não permitiria que o restante da cerimonia fosse feita por outra pessoa (anjo). Por outro lado, a ausência de Cristo é notável quando observamos todo o contexto do juízo divino. Ou seja, quando olhamos para as trombetas e os flagelos percebemos que Cristo desaparece de cena.

Pensando assim, eu também perguntaria. Alguém consegue me provar com um texto que Cristo continua no santuário quando as trombetas são tocadas e os flagelos são derramados?

Bem, ficaríamos num impasse, pois não há um único texto a mencionar que Cristo sairá do santuário a não ser para descer a terra, como também não há nenhum texto a mencionar que Cristo está no santuário no momento dos juízos (trombetas e flagelos) de Deus.

Se ficarmos com ideia de Cristo dentro do santuário, eu pergunto ainda: Como entender Daniel? Daniel desbloqueia todo impasse que existe na permanência ou não de Cristo santuário.
  • Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. (Dan. 7:13,14)
A cena é clara em afirmar que Cristo irá entrar na presença de Deus e receber o domínio, honra e o reino para que todos os povos da terra O sirvam. Cristo entrará no santuário depois dos flagelos serem derramados (Apoc. 15:8) e será empossado Rei. Vestirá sua roupa de Rei dos reis (Apoc. 19: 13, 16), descerá a terra e assumirá o controlo dela.

Como é que Cristo entra no santuário se Ele não saiu? É obvio que em algum momento sai do santuário antes de voltar a entrar para ser empossado Rei. E é aqui que o capítulo 12 de Apocalipse dá mais uma luz sobre o assunto.

Claramente em algum momento Cristo sairá do santuário, para voltar e dirigir-se ao Ancião de Dias. Não queremos tratar da volta ao santuário. Falaremos da saída do santuário.

O que acontecerá quando Cristo sair? O que fará? Estas perguntas são importantes, mas primeiro é necessário saber o que Cristo fazia antes de assumir o papel de Sumo sacerdote. Quem é o Filho do Homem no céu antes de assumir o sacerdócio? O próprio Filho responde:
  • E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim. (Josué 5:13-15)
Esta cena é semelhante ao encontro que Moisés teve com Deus. Deus orientou que Moisés O adorasse descalçando as suas sandálias. Neste caso o homem com espada na mão, que apareceu a Josué não foi o Eterno, mas por outro lado, ordenou a Josué que O adorasse (Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim). Só o Pai e seu Filho poderiam santificar uma porção de terra com as suas presenças. E só eles é que reclamam adoração a si.

Como é que Cristo se apresentou diante de Josué? Conseguimos perceber que Josué se sentiu ameaçado por este homem. Josué intimidou-se diante do homem, porque este estava equipado como um homem de guerra.

Já quando ambos entram em dialogo Cristo apresenta-se como o príncipe do exército do SENHOR. Ou seja, Cristo assume-se como líder do exército do SENHOR.

Amigos, Cristo vai sair do santuário e despirá as vestes de sumo sacerdote. Sairá do santuário e assumirá o controlo do exército do SENHOR, pois uma guerra se avizinha.

E, qual é a guerra?
  • E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; (Apoc. 12:7)
Não está em questão a identidade de Miguel. Porque se Cristo for Miguel, então, será Cristo a lutar diretamente com satanás. Se não for, então, Cristo (Comandante) ordenará a Miguel (General) que avance para a batalha.

Obs: Digo assim para que os irmãos de todas as esferas de entendimento sobre Miguel não se escandalizem e por causa disto, percam de vista o que quero passar. Pois sei que Miguel sendo ou não sendo Cristo, não muda o entendimento desta mensagem profética.

Cristo sai do santuário para esta batalha no céu. O objetivo é expulsar satanás dos céus e lança-lo para a terra.

Provavelmente alguém poderia dizer: Artur, isso não faz qualquer sentido, pois satanás já foi expulso do céu antes da fundação deste mundo. Como é que vai ser expulso novamente?

Irmãos, este capítulo tem sido mal interpretado no seio cristão. Muitos detalhes são deixados à parte e constroem-se sofismas atrás de sofismas.

Amigos, a bíblia quando fala de céu todos devemos nos perguntar de que céu está falando, pois a própria bíblia clarifica que existem três céus.
  • Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. (2Cor. 12:2)
A batalha entre Miguel e satanás é no terceiro céu (morada de Deus)?

Se interpretássemos que esta batalha ocorreu no terceiro céu teríamos de redefinir a pessoa de Deus, pois subentendemos que Deus compactua com o mal. Logo deixa de ser um Deus santo.
  • E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, o sedutor de todo mundo, sim, foi atirado para a terra e com ele os seus anjos. (Apoc. 12:9)
O texto afirma que satanás é a antiga serpente. Antiga serpente = serpente desde há muito tempo.

Se a antiga serpente fosse expulsa do terceiro céu, então, teríamos de concordar que Deus habitou no pecado durante muito tempo. Por quê? Porque Lúcifer foi um anjo cobridor. Anjo que cobria a gloria de Deus. Anjo que estava muito próximo de Deus. Se ele se tornou serpente ainda no céu e durante muito tempo foi um dragão, então, Deus não é santo como diz ser. Percebem a consequência desta interpretação?

Satanás torna-se antiga serpente depois de sair do terceiro céu não antes, mas texto diz claramente que quem sai do céu é a antiga serpente.

Há ainda outro detalhe que passa despercebido aos estudantes. O texto mostra que satanás é o sedutor de todo o mundo. Amigos, como não perceber que esta expulsão só poderia ocorrer depois do mundo ter sido criado?

É verdade que satanás foi expulso do terceiro céu para a terra. Aqui mesmo ele se envolveu na queda do homem e conseguiu. Estabeleceu o seu trono terreno (próximo capitulo 13 vamos identificar este trono) e tem sob controlo a sua tropa (seus anjos)

Amigos, embora satanás tenha o seu trono na terra não é cá que ele vive. Seu desejo sempre foi ser igual ao Altíssimo e satanás sabe que para se ser igual ao Altíssimo não passa por viver na terra, mas no céu. Não no primeiro, por ser um céu muito limitado. Nem no terceiro, porque já foi expulso antes da fundação do mundo. O segundo céu, o espaço sideral é o lugar ideal. É o mais vasto de todos os céus e porque pode se posicionar acima de Deus. Este sempre foi o desejo de satanás. Concretizou ele o seu sonho?

Para respondermos esta pergunta vamos usar outro texto mal compreendido pela cristandade:
  • Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado a terra, você, que debilitavas as nações! (Is. 14:12)
Como o texto de apocalipse 12 este é um texto usado para dizer que é o momento em que satanás é expulso do terceiro céu.

Esta profecia faz um vislumbre do que acontecerá a satanás, não do que aconteceu. Aqui Isaías é ainda mais claro que João quanto ao assedio, ou dificuldade que satanás impõe a terra. Isaías não viu a queda daquele que há de debilitar as nações. Isaías viu a queda daquele que debilitava as nações (ver o tempo do verbo).

Ou seja, o que Isaías viu antes da queda, foi que satanás assediava o mundo. Agitava as guerras entre as nações. Transformava o homem num ser de repulsa ao seu próximo. Só depois de colocar sofrimento na terra é que Isaías vê satanás a cair dos céus. E, como sabemos, o mundo foi criado depois da queda de satanás do terceiro céu ou vice versa.

Como eu, Paulo, também entende desta maneira. Paulo entende que satanás não está na terra, mas no céu. Claro no segundo céu.
  • Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Ef. 6:12)
Pergunto-te: Tua luta é contra anjos (príncipes) terrenos?

Paulo diz que hoje a nossa luta é contra alguns príncipes que habitam nos lugares celestiais. Amigos, estes príncipes (satanás é um deles) não estão na terra. Não habitam nos lugares terrenos. Habitam, sim, nos lugares celestiais, no espaço sideral acima das estrelas de Deus. Este foi o sonho de satanás e o cumpriu.
  • Você que dizia no seu coração: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo. (Is. 14:13,14)
Quando satanás colocou em seu coração que iria combater o reino de Deus, também decidiu que viveria acima das estrelas de Deus no espaço sideral e propôs em seu coração que deveria ser reconhecido como alguém igual ao Altíssimo. É ali, acima das estrelas de Deus que ele estabeleceu o seu trono celeste e é dali que debilita as nações até hoje.

É por isso que o Cordeiro sairá do santuário. O Cordeiro sairá e como Príncipe dos exércitos do SENHOR expulsará as potestades, os principados, as hostes espirituais da maldade do espaço sideral para a terra.

Precisamos compreender que estes principados entendem melhor que nós a palavra de Deus. Eles sabem exatamente o tempo em que ocorrerão todas as coisas que Deus anunciou. Um exemplo claro disso é quando Cristo aparece diante de dois Gadarenos endemoniados e estes príncipes das trevas indagaram Cristo sobre o tempo do seu tormento, porque sabiam que o mesmo ainda não havia chegado (Mat. 8:29).

Depois do silêncio no céu por quase meia hora, se oferecerá diante do trono muito incenso junto com as orações dos santos, de seguida, o anjo irá joga-lo para a terra. Não sei se do terceiro céu é possível jogar diretamente para a terra, sem que este anjo atravesse o espaço sideral (seja visto por satanás) até a terra. Mas, ainda que for possível lançar diretamente a terra, o texto diz que depois de lançar para a terra haverá trovões, vozes, relâmpagos e um terramoto (Apoc. 8:5).

Amigos, esta cena que ocorrerá na terra (trovões, vozes, relâmpagos e um terramoto) levará satanás se aperceber do tempo que está marcado para ser expulso do céu. Acontecendo isso, satanás irado lançará asteroides para a terra com objetivo de matar os homens.
  • Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. (Apoc. 12:4)
Na verdade a ocorrência da primeira e segunda trombeta é porque satanás estará irado com a proximidade do fim do tempo que tem no seu trono celeste e lançará para a terra as centenas ou milhares (o que lhe for permitido) de asteroides que aparecer a sua frente.

Sei que muitos acham que estas estrelas do céu que satanás lança na terra são os seus anjos (Apoc. 12:9). É verdade que estrelas também simbolizam anjos, mas nesse caso não. E novamente é uma interpretação errada.

Existe uma pequena diferença: Os anjos de satanás lançados a terra não serão lançados por satanás. Se aceitássemos que estas estrelas são anjos de satanás teríamos de crer que é o próprio satanás quem os expulsa do céu. Não. Será Miguel e seus anjos que expulsarão os anjos de satanás, mas não só os anjos de satanás como também o próprio satanás. Ou seja, juntos satanás e seus anjos serão precipitados para a terra. Enquanto que as estrelas do céu, quem as vai precipitar para a terra é o próprio satanás cumprindo a primeira e segunda trombeta.

Tocada a terceira trombeta, o Príncipe dos exércitos do SENHOR expulsará satanás do céu para a terra e a partir daí, nossa luta não será contra os principados que habitam nos lugares celestiais. Nossas lutas serão contra os principados que habitarão nos lugares terrenos.

Satanás é expulso do segundo céu à terra diz o verso 9 de apocalipse 12. Para compreendermos todo o contexto deste capítulo devemos deixar de lado o verso 10 e ir diretamente para o verso 13.
  • Quando o dragão viu que havia sido lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente. Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca. (Apoc. 12:13-16)
Nota: Todo aquele que crê no aparecimento do anticristo para este ano de 2017, leia bem este texto. Especialmente o sublinhado.

A mulher será perseguida cumprindo assim a profecia do gênesis 3. Satanás morderá os calcanhares da mulher e esta no final do milênio pisará a sua cabeça definitivamente.

O entendimento destes versos já tratamos no artigo: Selamento. O Mito Cristão. Parte Final. E nos artigos parte 3 e parte 4 do toque das trombetas. Logo não convém que repitamos como Israel será perseguida e como os selados Israelitas serão guardados por Deus durante a grande tribulação.

Para terminar quero apenas deixar uma pergunta a todo o cristão sobre um dado que me chama a atenção no verso 17 deste capitulo 12. Me chama a atenção, porque a mulher não voltou engravidar. Como vimos, já entendemos que esta mulher só pode ser o povo de Israel.
  • O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. (Apoc. 12:17)
Eis ai a pergunta: Se Israel não engravidou de novo como é que existe sua descendência? Quem identificaríamos ser essa descendência?



“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”
Share:

0 comentários:

Enviar um comentário

Translate

CATEGORIAS

Seguidores