O
final da história da humanidade é o instante em que o homem, constituído para
ser o mordomo sobre a criação na Terra, terá de prestar contas ao seu Criador.
Deus
fez o homem dotado de livre-arbítrio, ou seja, o homem foi feito com poder de
escolha, com liberdade para fazer o bem ou o mal. Entretanto, a liberdade tem
outro lado: a responsabilidade. Desta forma, todas as escolhas feitas pelo
homem trazem consequências, que devem ser suportadas pelo próprio homem. O homem
queira ou não, é responsável pelos seus atos e deverá prestar contas ao seu
Criador.
A
responsabilidade é, portanto, um traço da humanidade, uma característica ínsita
à natureza humana e, por isso, todos os homens, salvos ou pecadores, têm de ser
julgados diante d’Aquele que é o Senhor de todas as coisas, do nosso Deus. O
último destes julgamentos é o chamado julgamento final, ou juízo final ou,
ainda, juízo do trono branco.
- E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. (Apoc. 20:11)
Antes
da restauração eterna e após a guerra de Gogue e Magogue, onde na presença do
SENHOR o céu e a terra fogem, a raça humana entrará em juízo com o seu Criador.
O tribunal celestial será posto sobre a terra e os livros são abertos. Os
mortos são trazidos na presença do SENHOR para serem julgados.
Os
registros celestes são abertos, e em especial, o livro da Vida. Pois os
registros deste livro (Vida) ditará à continuidade do "homem" na
eternidade.
- E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apoc. 20:12-15)
Um
ensino que se tornou popular em meio à cristandade é de que quem não tiver seu
nome registrado no livro da vida estará perdido para sempre. E neste contexto
de Apocalipse 20:11-15 as pessoas enxergam um juízo condenatório, onde todos os
vivos e mortos na presença do Eterno, naquele dia, serão condenados ao lago de
fogo.
Será
mesmo que estamos diante de um juízo condenatório?
Apesar
do contexto de apocalipse 20 parecer mais com uma condenação do que um verdadeiro
juízo, isto quando olhamos superficialmente, a verdade é que não se trata
somente de condenação, mas também de absolvição. E, isto é perceptível noutro
contexto que fala sobre o juízo final (Apoc. 11:15-19).
O
julgamento apresentado por João, em apocalipse, se trata de um duplo juízo,
onde alguns homens serão julgados por meio do que se encontra registrado nos
livros celestes. Assim, segundo a obra de cada um, será a recompensa. O
galardão, a recompensa será dada pelo que será visto somente nos livros
celestes: E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos
livros, segundo as suas obras.
Mas
diferentemente de todo o resto, outros homens são julgados não pelas obras: E
aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Ou seja, não há necessidade de se confrontar os seus registros nos
livros onde suas obras estão registradas.
Amigos,
não há como transformar o juízo final em um juízo de condenação. O contexto não
diz que as obras são ímpias. Diz simplesmente que segundo as obras à
recompensa. E também não diz que todos os vivos e mortos na presença de Deus
não têm seus nomes escritos no livro da vida. Logo, queridos, se existem
aqueles que não foram achados escritos no livro da vida, então existem também
aqueles serão achados escritos no livro da vida.
Deus
não virá só para condenar. Esta percepção desvirtua a pessoa de Deus. O que
acontece é que a humanidade será separada em dois grupos. Pois se assim não for,
então, como é que se procura o registro das obras de cada ser humano nos livros
dos registros se o nome deste já não se encontra no livro da vida? Que
necessidade há de procurar noutros livros, se tal como diz o verso 15, estes
são lançados imediatamente para o lago de fogo?
Se
o verso 15 de apocalipse 20 diz que a ausência do nome é motivo para que não
haja juízo (imediatamente lançado no lago de fogo), não faz sentido pensar que
toda a humanidade será julgada da mesma maneira. Pois nos verso anteriores diz
que haverá aqueles que serão julgados pelos registros dos livros celestiais,
segundo a obra de cada um, assim será a recompensa.
Volto
a repetir: O juízo final não é condenatório. E para perceber que no juízo que
Deus fará sobre toda a carne não é só condenação leia apocalipse 11:15-19.
Apocalipse 11 é o anúncio celestial do juízo final que o Eterno confirmará na
terra (Apoc. 20:11-15) leia este artigo: "O toque das Trombetas. Parte Final"
Alguém
poderia perguntar: Quem são os dois grupos de pessoas? Se há dois tipos de
julgamento, então Deus faz acepção de pessoas?
Bem
que quis relatar somente o meu entendimento sobre o juízo final e a restauração
eterna, mas não poderia passar de lado na questão dos tipos de julgamento, pois
este entendimento nos remete a dois grupos de pessoas. E se Deus não faz
acepção de pessoas, então, como é que existem dois tipos de julgamento.
Em
meio cristão existe o ensino sobre os escolhidos. E sem medo de errar digo que um
bom número de cristãos compreende de forma errada esta verdade. Outros negam a
mesma por ir contra o seu entendimento sobre Deus, ou seja, negam que Deus
tenha seus escolhidos.
E
todos aqueles que negam esta verdade, em parte o fazem, porque Calvino
conseguiu mostrar-lhes com textos fora do contexto à existência de escolhidos
(que é uma verdade) e a escolha para a salvação (uma inverdade). Deste modo a
maneira mais fácil de compreender que Deus não faz acepção de pessoas é negar a
verdade de que Deus tenha os seus escolhidos.
Por
outro lado, os que compreendem mal junto com aqueles que negam esta verdade,
compreendem assim porque desvirtuam o entendimento sobre a herança dos
escolhidos com o bem maior que Deus proporcionou a cada ser humano, a vida.
Outros compreendem mal ou negam esta verdade por causa do seu antissemitismo e
cegos continuarão até serem revelados os filhos da herança.
Quem
são, então, os escolhidos de Deus?
- E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que antes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Rom. 8:28-30)
Este
texto não deve nos levar a pensar que Deus não conhece alguns, mas que Deus
arquitetou para que alguns dos homens fossem a imagem de seu Filho. O texto diz
ainda que existem pessoas que eram do conhecimento de Deus antes mesmo destas
existirem.
- Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Jo. 1:13)
Estes
não nasceram da vontade humana, mas da vontade de Deus. São chamados para
estarem na igreja em que o Seu Filho é o cabeça. São chamados para serem as
ovelhas de seu Filho.
- As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. (Jo. 10:27-29)
Todos
aqueles que vão verdadeiramente a Cristo são dados pelo seu Pai. Ou seja, ao
arquitetar a igreja de Cristo antes da fundação do mundo, Deus chama todos eles
para se posicionarem nas fileiras do Messias.
- Ninguém pode vir a mim a menos que o Pai, o qual me enviou, o atrair; e Eu o ressuscitarei no último dia. (Jo. 6:44)
Embora
Deus chama todos os seus escolhidos junto do Messias há uma exceção, pois foi
plano de Deus que parte de Israel falhasse para que os gentios aceitassem o
chamado de Deus (Rom. 11:11,12).
- Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (Jo. 15:16)
- É por eles que eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; (Jo. 17:9)
Se
o entendimento cristão estivesse certo de que todos os homens são chamados,
então, Cristo está errado em orar somente por alguns e não pelo mundo, e o
próprio Deus também erra em entregar nas mãos de se Filho somente alguns.
- Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. (Ef. 1:4,5)
O
Pai eterno não deu a Cristo o mundo para ser sua igreja. Ou seja, Cristo não
orou pelo mundo, mas por aqueles que Deus o deu, pois são do Pai desde a
fundação do mundo. E se Deus deu alguns dentre os homens para compor a igreja
de Cristo, então, é porque Deus tem os seus escolhidos, os seus filhos
(1Jo. 3:1-3).
Como
disse acima: Muitos concebem erroneamente ou negam esta verdade por causa de
varias razões.
Deus
escolheu Israel para um fim e este fim tem sido deturpado. Só que a deturpação
deste fim abre espaço para o antissemitismo e outras coisas. Então, qual é o fim
dá escolha? Se Deus fez escolha, então, também faz acepção de pessoas?
- E ainda não eram nascidos, nem tinham o bem ou o mal (para o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela: o mais velho será servo do mais moço. (Rom. 9:11,12)
Será
que hoje alguém já considerou Deus injusto por ter escolhido a Jacó em
detrimento de Esaú? Creio que não. E por quê? Porque não os afeta. Ou seja,
quero lá saber se Deus escolheu a Jacó em detrimento de Esaú. Desde que não me
afeta, estou nem ai.
Não
foi por obras, muito pelo contrario, foi antes da fundação do mundo que Deus
chamou o seus escolhidos. E até hoje são confirmados nas fileiras do Messias.
Então, há injustiça em Deus?
- Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Rom. 9:14-16)
Uma
vez que em meio cristão o fim da escolha é para a salvação eterna, alguém
poderia perguntar: Artur, se Deus não faz
acepção de pessoas, então, como é que alguns têm salvação garantida por meio da
escolha?
Quando
a finalidade da escolha é deturpada abre-se espaço para muita desinformação
doutrinaria. Quem foi que disse que a finalidade da escolha é a salvação? Creio
que foi Calvino. A bíblia não me ensina isto. A bíblia me ensina algo bem
diferente. E para entendermos a finalidade da escolha vamos observar a partir
de duas perspectivas que vou propor.
A
primeira é olhar para Cristo, o Ungido, o escolhido de Deus. Deus escolheu
Cristo para vir ao mundo e salvá-lo, mas também para formar a sua igreja. E em
relação a sua igreja Cristo está como penhor (penhor: garantia real de uma
obrigação) da herança.
Bem,
é exatamente aqui que Calvino falhou, pois achou que a herança dos eleitos é a
salvação e esqueceu que o Ungido (escolhido) é o nosso penhor da herança.
Esqueceu que como Herdeiro, Cristo partilhará a sua herança com os eleitos de
Deus.
Agora
pergunto: Cristo vai herdar a vida eterna? Pois os eleitos herdarão o que
Cristo vai herdar.
- E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rom. 8:17)
É
isto que a bíblia ensina: Herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Cristo já
tem a vida eterna em si antes da fundação do mundo. Ninguém pode lhe tomar esta
vida. O homem também foi criado para viver eternamente. É um facto
incontornável. Ninguém herda vida. Ninguém foi escolhido para herdar a vida
eterna, pois a vida eterna foi proposito de Deus para toda a criatura na
criação até mesmo os animais.
Por
outro lado, Cristo ainda não se apossou da herança, pois a bíblia revela que o
Messias herdará junto com a sua igreja, as duas casas de Israel. Amigos, Cristo
vai herdar aquilo que já possui (vida eterna)? Percebe porque Calvino falhou?
Calvino e todos aqueles que acham que a herança futura é a vida eterna precisam
perceber que Cristo e a sua igreja herdarão a mesma coisa.
Se
Cristo não herdará a vida eterna, porque já o possui, então, o que herdará?
Além
de muitas coisas por herdar, Cristo herdará o governo das nações.
- Mas o anjo lhe disse: Maria não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz a um filho, a quem chamarás de yahushua. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo ; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu Pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (Luc. 1:30-33)
- Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger as nações com cetro de ferro... (Apoc. 12:5)
Deus
prometeu a seu Filho que herdaria a terra, e no trono de Davi se sentaria como
Rei dos reis e Senhor dos senhores. E Daniel vislumbrou o momento exato em que
Deus concede autoridade para que o Messias governe as nações da terra.
- Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e gloria, e o reino, para que os povos nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. (Dan. 7:13,14)
Sim,
a herança do Messias é esta: Governar eternamente as nações da terra. Cristo
não prometeu a vida eterna a sua igreja como herança, pois tal como o Pai lhe
prometeu os reinos deste mundo assim também o fez a sua igreja.
- E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações. E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. (Apoc. 2:26,27)
E
é isto que Ele promete para a sua igreja: Herdar com Ele sobre as nações. O
Messias recebeu de seu Pai o direito de no tempo certo governar o mundo.
Lembram-se? Reinará sobre aqueles pelo qual o Messias não orou. E mais, o
Messias conferirá poder a sua igreja para governar as nações. Esta é a herança
que Calvino não vislumbrou: E para o nosso Deus nos fizeste reis e
sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.
(Apoc. 5:10).
Existem
os filhos de Deus, os eleitos, pensados antes da fundação do mundo. A estes a
herança difere dos demais:
- Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque. Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora. Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre. De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre. (Gál. 4:27-31)
Deus
não escolheu alguns para viver e outros para morrerem. Não haverá acepção de
pessoas quanto à salvação. Cada um de nós quer sejamos eleitos ou não, temos um
padrão que nos qualificará para a eternidade. Deus escolheu alguns para fazerem
parte do seu governo. Escolheu os reis da terra a partir de Israel.
A
segunda perspectiva a analisarmos recai sobre os governos deste mundo. Veja
como cada governo lidera seu povo. O objeto das lideranças das nações passa por
dar qualidade de vida ao seu povo. O objetivo de cada líder (presidente) é
proporcionar ao seu povo luz, água, alimento, educação, saúde, ou seja,
proporcionar vida aos seus liderados.
Só
que para que este objetivo seja alcançado o líder (presidente) cria o seu
governo. Obviamente que esse governo passa por uma escolha. Não será toda a
população que vai governar. Por ex: o meu país estará em eleições já no próximo
mês de agosto. Tenho certeza que o presidente a ser anunciado vai escolher o
seu governo com o qual liderará os destinos da nação angolana. Também tenho
plena certeza que eu não farei parte deste governo. O futuro presidente não vai
me escolher para governar com Ele.
A
escolha do futuro governo que o futuro presidente do meu país fará não é para
ter vida (saúde, água, luz, alimento, etc.), ou seja, aqueles que ele
(presidente) escolher para o seu governo não significa que serão os únicos a
ter vida (saúde, água, luz, alimento, etc.). São, sim, escolhidos para governar
o povo.
É
nesta perspectiva que temos de ver a promessa de Deus. Se na democracia um
líder (presidente) escolhe uns em detrimento de outros, para compor o seu governo,
quanto mais não será na Teocracia.
Como
disse acima: Deus não escolheu alguns para viver e outros para morrerem. Não
haverá acepção de pessoas quanto à salvação. Cada um de nós quer sejamos
eleitos ou não, temos um padrão que nos qualificará para a eternidade. Contudo, os
eleitos têm maiores responsabilidades em comparação aos demais.
Paulo
ao escrever para os eleitos segundo os patriarcas (Rom. 9:2-5) mostrou esta
grande responsabilidade:
- Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. (Heb. 6:4-6)
Isto
quer dizer, que aos eleitos não há direito a juízo. A partir do momento em que o
seu nome é riscado do livro da vida (Êx. 32:33) não como voltar atrás. Para os
eleitos que provaram da boa palavra e das promessas do século vindouro e que não
tenham seus nomes registrados no livro da vida só lhes restará o lago do fogo.
E aquele confirmar o seu nome no livro da vida gozará da promessa.
- E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. (Apoc. 20:15)
No
julgamento de Deus o mundo será julgado em conformidade com o que está
registrado nos livros celestes, enquanto que todos aqueles que compõem a sua
igreja será com base no registro do livro da Vida.
Deus
vai julgar o mundo, mas também vai restaurá-lo e ao restaurá-lo um novo céu e
uma nova terra serão feitos. A cidade santa, a nova Jerusalém descerá ataviada
como uma noiva (Apoc. 21:1,2). Cristo receberá sua cidade santa em um casamento
simbólico e cumprir-se-á a festa dos tabernáculos. E quem participará desta
festa dos tabernáculos? Quem são os convidados a entrar neste casamento? Quem
tomará posse de uma casa nesta cidade (segundo a promessa)? Ninguém além dos eleitos (os que estão
escritos no livro da vida) poderão entrar por entre a cidade (Apoc. 21:27). São
estes (eleitos) que reinarão por toda a eternidade as nações da terra São
estes a gloria do Rei e Soberano Deus entre os gentios (Apoc. 21:24).
Levanta-te, resplandece, porque
vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti; Porque eis que as
trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor virá
surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. E os gentios caminharão à tua luz, e
os reis ao resplendor que te nasceu. Levanta em redor os teus olhos, e vê; todos
estes já se ajuntaram, e vêm a ti; teus filhos virão de longe, e tuas filhas
serão criadas ao teu lado" (Isaías 60:1-4)
Conclusão: Todos nós sonhamos estar nesta cidade. Todos nós
queremos ter parte nem que seja no canto mais distante da nova Jerusalém. Mas
queridos, isso não depende de nós. Lembram-se? Não depende de quem quer ou de
como alguém corre neste mundo, mas a misericórdia pertence a Deus (Rom.
9:14-16).
Nem
todos fomos pensados antes da fundação deste mundo. Nem todos fizemos parte do
governo de Deus e do seu Cristo, os reis das nações. Tal como os presidentes
escolhem os seus governos Deus também já escolheu o seu. Mas de uma coisa
estejamos certos:
Ninguém vai a Cristo sem que o Pai o
entregue (Jo. 6:44). Ninguém se achega, em verdade, ao Messias se não for um
escolhido de Deus. Como também nem todos os que se achegam a Cristo, o vão a
mando do Pai. Muitos são movidos pela troca de permuta: Querem que Cristo os dê
uma benção (pessoas movidas por milagres) e em troca eles dão os seus corações.
Se
um Judeu sabe de antemão que é um eleito, já um gentio não pode garantir a
mesma coisa. Os filhos, os eleitos serão revelados em etapas diferentes. Embora
hoje a quem negue, mas quem não sabe que Israel é o escolhido de Deus. Só que em
relação os gentios, a segunda casa de Israel (Efraim) só será revelada pouco
antes de se tocar a sétima trombeta (Apoc. 10:7). E pra quem deu uma olhada no
estudo do link sobre a sétima trombeta: "O Toque da Sétima Trombeta. Parte Final" pode ver que o toque da sétima trombeta está relacionado com o
aparecimento do Pai Eterno. Logo, a revelação do mistério de Deus (gentios), a
revelação de que Deus também tem seus eleitos entre os gentios, à segunda casa
de Israel há de ser somente próximo do final do milênio.
Leia
este estudo aqui: "O Mistério de Deus"
Se
nem todos fizemos parte da herança, convém que andemos em humildade. Amigos, de
uma coisa estejamos certos: O reino eterno será mil vezes mais justo e melhor
que os reinos deste mundo, pois teremos como Juiz de nossas causas Aquele que
não pode errar, Aquele que não aceita a injustiça. Quer sejamos eleitos ou não
esforcemo-nos em atingir os padrões necessários para viver na eternidade.
Esforcemo-nos em buscar o Senhor na sua santidade, pois amar a Deus não pode
requerer de nós algo em troca.
Lideres
ou liderados é sempre melhor do que ser esquecido para sempre (morto).
Escolhamos a vida independentemente do lugar que ocuparemos na eternidade, pois
os desígnios de Deus para a eternidade ninguém os sabe.
"Consolai-vos,
pois, uns aos outros com estas palavras"
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