Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não
também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o
veja? – diz o Senhor; porventura, não encho eu os céus e a terra? – diz o
Senhor (Jr. 23: 23-24).
Entende-se
por onipresença a capacidade de Deus estar presente em
todos os lugares ao mesmo tempo. O conceito da onipresença de Deus fica melhor
entendido quando, afirmamos que é o espírito de Deus (Sua mente) que está em
todos os lugares. (“Deus,
porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe
disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde
está” Gen. 21:17). Deus não estava
na terra fisicamente para ouvir Ismael a chorar. E por não estar
fisicamente presente em todos os lugares Deus comissionou o seu Anjo para
que aborda-se a Agar de forma visível. É pelo Seu espírito que Deus
torna-se Onipresente, Imensurável, transcendente a toda limitação espacial, pois
fisicamente Ele está em seu trono no céu (Heb. 8:1) e espiritualmente em toda parte.
Deus,
porém, não é onipresente só para mostrar que tem poder para preencher todos os
espaços ao mesmo tempo. Mas sim, e principalmente, para proporcionar aos seres
criados condições de vida. Sem Sua presença nada do que é seria. Quando o
apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmou aos atenienses: ... Nele vivemos, e nos movemos, e existimos (At
17:28).
Numa linguagem humana poderíamos dizer que Deus é a
bateria, a carga que faz com que todo o mecanismo do universo trabalhe. A
presença de Deus não é somente uma exaltação pessoal, mas sim uma necessidade, pois gera
vida em todo o lugar em que este Deus se encontrar.
O que muda em nós quando nos deparamos com esta verdade? O que muda na vida de um filho sabendo que seu Pai pode estar presente onde quer que o filho esteja?
Todo filho deseja sempre agradar aos seus pais. Todo filho procura fazer tudo aquilo que deixaria satisfeito os seus progenitores. Mas as vezes este filho agi de maneira contrária, principalmente quando o pai ou a mãe não se faz presente, ou seja, é sempre na presença de seus pais que o comportamento torna-se adequado.
Desde que as religiões se multiplicaram neste mundo os cristãos demonstram grande inquietação, pois procuram mostrar que a presença de Deus está onde eles adoram. Procuram demonstrar por A + B que Deus está presente em sua religião e/ou instituição, e isto claro, em detrimento das outras. Esta problemática também surgiu no primeiro século quando a igreja de Cristo queria se dividir entre as supostas “igrejas” de Paulo e Apolo que foi prontamente corrigida por Paulo, mostrando que em Cristo não há separação, não há divisão (1Cor. 3:1-5). Embora as conjunturas de hoje sejam muito diferentes do que aconteceu no primeiro seculo a ideia de exclusão continua.
Esta tese apresentada pelos cristãos de hoje leva sempre ao conceito de que no templo em que eles adoram, no lugar onde os crentes se congregam é onde Deus os espera para abençoá-los, pois é ali onde se vê maior reverência a Deus. E este conceito de templo leva a dedução de que aqueles que não estão incorporados nas instituições estão distantes da presença de Deus. Cada cristão entende que a maneira segura de comunicar a presença de Deus aos homens é quando nos identificamos com uma instituição/templo.
Todo filho deseja sempre agradar aos seus pais. Todo filho procura fazer tudo aquilo que deixaria satisfeito os seus progenitores. Mas as vezes este filho agi de maneira contrária, principalmente quando o pai ou a mãe não se faz presente, ou seja, é sempre na presença de seus pais que o comportamento torna-se adequado.
Desde que as religiões se multiplicaram neste mundo os cristãos demonstram grande inquietação, pois procuram mostrar que a presença de Deus está onde eles adoram. Procuram demonstrar por A + B que Deus está presente em sua religião e/ou instituição, e isto claro, em detrimento das outras. Esta problemática também surgiu no primeiro século quando a igreja de Cristo queria se dividir entre as supostas “igrejas” de Paulo e Apolo que foi prontamente corrigida por Paulo, mostrando que em Cristo não há separação, não há divisão (1Cor. 3:1-5). Embora as conjunturas de hoje sejam muito diferentes do que aconteceu no primeiro seculo a ideia de exclusão continua.
Esta tese apresentada pelos cristãos de hoje leva sempre ao conceito de que no templo em que eles adoram, no lugar onde os crentes se congregam é onde Deus os espera para abençoá-los, pois é ali onde se vê maior reverência a Deus. E este conceito de templo leva a dedução de que aqueles que não estão incorporados nas instituições estão distantes da presença de Deus. Cada cristão entende que a maneira segura de comunicar a presença de Deus aos homens é quando nos identificamos com uma instituição/templo.
Temos
um respeito tão grande pelos nossos templos que diria até mesmo que,
as vezes parece ser mais do que nossas próprias almas. Se não vejamos: Será que se alguém estiver no templo em que adora mesmo que não for no dia de adoração ousaria praticar algo de errado?
Quando estamos no templo procuramos sempre nos apresentar irrepreensíveis, queremos ser os mais santos possíveis. Já quando estamos num outro lugar este mesmo estado irrepreensível passa por alto, é deixada pra trás.
Quando estamos no templo procuramos sempre nos apresentar irrepreensíveis, queremos ser os mais santos possíveis. Já quando estamos num outro lugar este mesmo estado irrepreensível passa por alto, é deixada pra trás.
·
Que ligação
há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos o santuário do
Deus vivo, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o
seu Deus, e eles serão o meu povo. (2Cor. 6:16)
Quando Deus abriu a cortina da Sua vontade e nos fez perceber por meio de Seus apóstolos que os gentios também são chamados na adoração, Jesus deu uma achega a mulher samaritana que perguntava onde de facto deveria ser feita a adoração: "Nossos pais adoravam neste monte; vós entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". Cristo ao responder a mulher diz-lhe: "Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores". Cristo é o símbolo
do antigo templo terrestre. Sua morte na cruz, fez com que o tipo (o templo de
Jerusalém) terminasse sua utilidade quando o véu se rasgou e a presença de Deus se retirara dali, bem como quando este (templo) foi destruído pelos romanos em 70 D.C.
·
Mas o
Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens... (Atos 7:48).
Se não abandonarmos o conceito de que os templos são a morada de Deus corremos o risco de amar mais os templos que nossas almas, pois nos tornaremos irrepreensíveis somente quando neles (templos) nos encontrarmos.
Será que alguém dentro do seu templo tem coragem de pegar no seu telemóvel e ouvir uma música secular, quer seja kuduro, kizomba, valsa, opera, tango ou seja o que for? Acredito que não. Temos todo o cuidado de estar perfeitos diante de Deus no templo de maneira que se Deus nos encontrasse lá, provavelmente seriamos sérios candidatos no novo reino. Limitámos-nos espiritualmente por causa de conceitos que vão aquém da palavra de Deus. Mas em outro lugar usamos desenfreadamente condutas frívolas sem tremor ou temor de um Deus que está presente em todo o lado. É incrível ver que nós os cristãos de hoje conseguimos dizer uma palavra torpe na rua, mas a mesma palavra nem na nossa imaginação passa pela cabeça quando estamos no templo. Conseguimos tão facilmente invocar o nome de Deus em vão, fazer piadas relacionadas com Deus, coisa que em nossos templos nem por sombras mencionamos. Olhamos para o secularismo de forma natural durante a semana, mas quando estamos em meio aos irmãos, no dia de adoração, glorificamos o que é espiritual, enfim, vivemos com duas caras.
Será que alguém dentro do seu templo tem coragem de pegar no seu telemóvel e ouvir uma música secular, quer seja kuduro, kizomba, valsa, opera, tango ou seja o que for? Acredito que não. Temos todo o cuidado de estar perfeitos diante de Deus no templo de maneira que se Deus nos encontrasse lá, provavelmente seriamos sérios candidatos no novo reino. Limitámos-nos espiritualmente por causa de conceitos que vão aquém da palavra de Deus. Mas em outro lugar usamos desenfreadamente condutas frívolas sem tremor ou temor de um Deus que está presente em todo o lado. É incrível ver que nós os cristãos de hoje conseguimos dizer uma palavra torpe na rua, mas a mesma palavra nem na nossa imaginação passa pela cabeça quando estamos no templo. Conseguimos tão facilmente invocar o nome de Deus em vão, fazer piadas relacionadas com Deus, coisa que em nossos templos nem por sombras mencionamos. Olhamos para o secularismo de forma natural durante a semana, mas quando estamos em meio aos irmãos, no dia de adoração, glorificamos o que é espiritual, enfim, vivemos com duas caras.
Até hoje me
pergunto: O porquê Pedro, João, Tiago, Paulo entre outros discípulos que
iniciaram o cristianismo e tinham 120 almas registadas só em Jerusalém (Atos
1:15) não construíram templos? Por que o novo testamento não regista pelo menos uma
construção? Esta exaltação ao templo
feita por mãos humanas e habitada somente pelos homens (não por Deus) tem criado confusão na
mente do crente, pois se definiu conceitos confusos que faz com que o
verdadeiro templo (o cristão) ande relaxadamente, quando está fora do templo de
paredes.
Que
louvor darei a Deus? Será aquele que se faz nos templos? Ou quando cortês,
solidário, e me abstendo do mundo (Tiago 1:27)?
·
Porquanto está escrito: Sereis
santos, porque eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de
pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da
vossa peregrinação, (1Ped. 1:16,17).
Se realmente queremos nos comportar assim, que tal mudarmos para os templos?
Deus não faz acepção de pessoas, sejam elas quais forem líder ou liderado. É no nosso dia-a-dia, naquilo que fizemos, naquilo que escolhemos, em nossos trabalhos, escola, vizinhança, amizades, isto é, é em nossas relações diárias que Deus revelará a sua presença ao mundo por meio de nós. Nossa conduta cristã não deve ser somente quando estamos em nossos templos. Não é na maneira como trajamos, na maneira como levamos a bíblia, mas sim em todos os lugares em que nos encontrarmos, pois Deus quer se fazer presente não só entre nós, mas também em nós. Deus quer mostrar ao incrédulo (que por sinal não vai ao templo) que ele está presente em toda a parte por meio de seus filhos.
Deus não faz acepção de pessoas, sejam elas quais forem líder ou liderado. É no nosso dia-a-dia, naquilo que fizemos, naquilo que escolhemos, em nossos trabalhos, escola, vizinhança, amizades, isto é, é em nossas relações diárias que Deus revelará a sua presença ao mundo por meio de nós. Nossa conduta cristã não deve ser somente quando estamos em nossos templos. Não é na maneira como trajamos, na maneira como levamos a bíblia, mas sim em todos os lugares em que nos encontrarmos, pois Deus quer se fazer presente não só entre nós, mas também em nós. Deus quer mostrar ao incrédulo (que por sinal não vai ao templo) que ele está presente em toda a parte por meio de seus filhos.
Temos de perceber que se vivermos o que é espiritual somente em nossos
templos, também transmitimos que nosso Deus é um Deus quase onipresente. Porque
limitamos a Sua ação em nossas vidas. Neste procedimento transmitimos que Deus está
distante de nosso trabalho, escola, rua, onde quer que estejamos, exceto quando
vamos ao templo (paredes).
·
“O Senhor
é o espírito; e, onde está o espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Cor. 3:17).
Alguém
poderia perguntar: Se Deus santo não habita no coração de um ser impuro, como é
que Ele está presente em todos os lugares? Como é que Ele está onde estão os ímpios?
Usando uma situação da nossa dimensão para compreendermos esta verdade da
dimensão espiritual, lembramos que a luz do sol alcança todos os lugares possíveis,
charcos, lodos e até fezes, sem se contaminar, e, associada a essa verdade,
recorremo-nos da essência de Deus; o facto de Deus estar presente em todos os
lugares não significa que esteja habitando em todos os corações, pois Ele só
habita no coração daqueles que não O negligenciam em momento algum.
·
Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado
no que fazeis ; porque não há no Senhor nosso Deus iniquidade,
nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes. (2Crô. 19:7)
Todo o cristão deve ter o seu templo (paredes) como um simples lugar que se escolheu para ali adorarmos o nosso Deus, pois Deus não está presente no templo, mas em ti. É você que trás Deus contigo para ali O adorares com os irmãos. A
cristandade deve compreender que Deus quer estar presente não só entre nós, mas
também em nós. Pois quando Deus está entre nós não é porque o desejamos ou o
amamos. Mas sim, porque é Ele quem nos ama. É por meio do seu espírito em toda parte que Deus nos proporciona vida, nos dá energia, tal como encaramos o
sol no meio de nós. Já quando Deus está em nós é porque o amamos, é porque o
desejamos, e, é aí, que somos transformados para uma nova vida. Carreguemos
este Deus em nós a toda a parte. Mostremos Sua presença em
nossas vidas e façamos do incrédulo crédulo.
Se Deus é nosso Pai porque esquecemos a sua onipresença?
“Consolai-vos, pois, uns aos outros
com estas palavras”
Amém e que Deus continua a abençoar rica e poderosamentea vida de todos aqueles que visitam esse cite...
ResponderEliminarQue esse cite ajude muita gente a entender o verdadeiro evangelho de Cristo e que decidam a praticar o verdadeiro Marcos 16:15 e Mateus 6:33
Obrigado Aguinaldo.
EliminarQue continues visitando, pois mais postagens encontrarás e certamente poderás ter um leque maior de estudo.
A paz do Senhor